| Autora: Eilis O'Neal | Selo: Farol Literário | Páginas: 408
| ISBN: 9788562525742 |
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Princesa e herdeira do trono de Thorvaldor, Nalia leva uma vida privilegiada na Corte. Mas, logo após seu aniversário de dezesseis anos, ela descobre que é uma falsa princesa e que foi colocada no lugar da verdadeira para protegê-la. Obrigada a deixar o palácio com pouco mais do que suas roupas, a garota, agora chamada de Sinda, terá de abandonar a cidade, seu melhor amigo, Kiernan, e a única vida que ela conhecia. Enviada para viver com a tia no interior, Sinda não se mostra capaz de executar nem a mais simples tarefa. Mas, para sua surpresa, ela descobre que uma intensa e perigosa magia corre por suas veias, e que ela jamais será apenas uma humilde camponesa. Sinda retorna à cidade em busca de respostas. Reencontra o garoto que se recusou a abandoná-la e desvenda segredos que podem mudar a história de Thorvaldor para sempre. Com uma trama surpreendente e uma aventura de tirar o fôlego, A falsa princesa é um grande romance de fantasia e uma história que encantará os leitores.
Uma história com um
cenário épico, tempo medieval, castelos, príncipes, princesas, reis e rainhas, tudo propicio
de um conto de fadas, se não fosse o fato da princesa ser falsa e a história se
basear na vida de Sinda, uma plebéia enganada por anos.
Não entendeu? Eu lhe
explico.
Uma profecia do
oráculo de Isidros disse que ao completar seu 16º aniversário Nalia (verdadeira
princesa) seria morta. Deste modo seus pais e conselheiros decidiram esconder a
verdadeira princesa e colocar no seu lugar uma simples camponesa, que durante
16 anos acreditou ser a princesa. Eis que um choque acontece ao ser expulsa do
castelo, fato que achei bizarro, afinal o rei e a rainha a criaram como filha,
porque não ficaram com as duas meninas? Só lendo para saber XD
Enviada para longe
para viver com sua única parente viva, tia Varil, Sinda vai descobrindo
aos poucos os mistérios que envolvem sua vida e da verdadeira princesa.
Irritou-me o fato dela não se revoltar com as
mudanças, mas quando ela começa a perceber coisas estranhas no seu corpo, uma
certa ‘’magia’’ tentando sair...
E nesse momento a história fica muito boa! Nada
como envolver magia numa história para tudo ficar melhor ;)
– Quem sou eu? Se não sou ela, então quem eu sou?
O livro foi meio
chato no começo, mas costumo achar quase todos os livros assim, por isso não
desisti, lá pelo quarto, quinto capítulo, fui me empolgando de uma forma que
parar de ler, não era mais uma opção viável.
A trama é muito bem
desenvolvida, muito bem narrada, ficamos totalmente envolvidos, aguardando os
próximos acontecimentos para saber o desfecho. Senti-me assistindo um
emocionante filme.
Sinda é um amor de
pessoa, tranqüila, do tipo ‘’tapete velho’’ aceita tudo e não reclama de nada,
por isso ganhou vários nomes não muito educados de mim no começo rs. Mas ao
decorrer da história ela vai crescendo, ficando mais esperta nas artimanhas das
pessoas, conforme ela vai descobrindo as coisas vemos uma menina se tornando
mulher.
O livro totalmente
me surpreendeu, não imaginava o rumo dos acontecimentos, nem esperava que os
‘‘clichês’’ desse tipo de livro, não seriam seguidos, que ele seria tão
inovador nesse aspecto. Terminei com tristeza, e já sentindo falta dos
personagens. Como um filme, comecei a reler as melhores cenas (no caso do
filme, replay básico).
Confundiu me um
pouco as voltas no tempo, vamos de uma hora para outra para o passado e para o
futuro, porém conforme o decorrer da leitura os fatos vão ficando mais
familiares, nos acostumando com as mudanças repentinas.
Adoro livros de época,
pois é sempre possível aprender algo com eles, como a discriminação das pessoas
menos afortunadas, as dificuldades que o povo ‘’plebeu’’ passava, as mentiras na
corte, corrupção, safadeza (pelos pais adotivos de Sinda)
E claro, é um
romance! Então teremos lindos momentos #Love trechos apaixonados, #Suspiros.
Dramas adolescentes
são tratados de forma bem adulta e inteligente nesse livro, nada de bobeiras
que nos deixam totalmente irritados durante a leitura, chegando ao ponto de
mandar um personagem se calar, muito pelo contrário, deu-me vontade de dizer ‘’conte-me
mais... ’’
A diagramação é
bela, capa sugestivamente bem feita, folhas amareladas, letras de bom
tamanho... #Amo esse estilo, acredito que nem sei ler mais em folhas brancas =/
''Nunca fui muito como uma princesa, pensei. Sempre fui muito tímida, muito desajeitada, muito desprovida de verniz social. Mais confortável na biblioteca do que em um banquete, muito propensa a tropeçar ao descer uma escada ou bater com a canela ao me levantar de uma cadeira. Meu cabelo está sempre desarrumado, meus olhos e meus dedos estão sempre cobertos de tinta. Uma verdadeira princesa não seria assim. Eu devia saber. Devia ter imaginado."
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