| Autora: Nancy Jo Sales | Editora: Intrínseca | Páginas: 272 | ISBN: 9788580573596 | Skoob | Comprar |
Entre 2008 e 2009, as residências de Lindsay Lohan, Orlando Bloom, Paris Hilton e diversas outras celebridades foram invadidas e saqueadas. Os ladrões, um grupo de jovens de famílias abastadas, levaram o equivalente a 3 milhões de dólares em joias, dinheiro e artigos de grife, como relógios Rolex, bolsas Louis Vuitton, perfumes Chanel e jaquetas Diane von Furstenberg. As notícias sobre o caso chocaram Hollywood e intrigaram o mundo. Po que esses garotos, que nada correspondiam à tradicional imagem dos bandidos, realizaram crimes tão ousados? A jornalista Nancy Jo Sales entrevistou todos os envolvidos, incluindo os pais e os advogados dos jovens, e até mesmo as celebridades que sofreram os assaltos. Em ''Bling Ring - A Gangue de Hollywood'', ela apresenta todos os detalhes de uma das quadrilhas mais audaciosa de nossos tempos.
Os Suspeitos Usavam Louboutin
Bling Ring: A Gangue de Hollywood
foi escrito pela jornalista Nancy Jo Sales após ter seus direitos vendidos para
a Sofia Coppola adaptá-lo num filme protagonizado pela Emma Watson. O livro foi
baseado no caso, e cita as pesquisas, o artigo ‘‘Os Suspeitos Usavam
Louboutin’’, e o processo de criação desse artigo que foi publicado pela autora
na Vanity Fair.
A obra relata sobre um grupo de
adolescentes de Bervely Hills, que ficaram conhecidos como Bling Ring, que
tinham como passatempo assaltar casas de personalidades famosas como: Lindsay
Lohan, Paris Hilton, Megan Fox, Orlando Bloom, entre outros.
Quando adicionei esse livro aos
meus desejados (após assistir ao trailer do filme homônimo) pensei que leria um
livro no qual Nancy usaria todos os dados do seu artigo para fazer uma obra de
ficção, mas não, ela apenas ‘‘deu asas’’ ao seu artigo, já que esse livro é uma
matéria jornalística na qual a sua escritora mostra os seus pensamentos, fala
–utilizando o nome real- dos infratores, quais foram as possíveis motivações de
cada um dos jovens envolvidos; e assim como deve ser uma matéria jornalística,
Nancy apresenta o ponto de vista de todos os envolvidos (que quiseram falar
sobre o assunto, claro), desde os jovens que furtaram as celebridades, até a
opinião das próprias celebridades e policiais envolvidos na investigação do
caso.
Claro, ficamos a par de como tudo
começou, como esses jovens bem de vida, ou melhor, esses jovens ricos resolveram
invadir casas, o que os motivou, como eles escolhiam suas vítimas e como foram
pegos.
Esse livro critica e expressa de
forma clara a vida da maioria dos jovens da atualidade, que são movidos pelo
consumismo, pelo ‘‘eu devo ter’’ e que cultuam, cobiçam e invejam a vida das
intocáveis celebridades e tem isso como uma meta e modelo a ser copiado, só que
esses jovens não tinham limites.
''Perguntei por que ele achava que os garotos tinham feito aquilo. - Quero me sentir como eles parecem ser - disse Rubenstein - e, se eu tiver o que eles têm, então serei um deles. Se puder vestir o que eles vestem, meus problemas vão desaparecer, meu sofrimento vai diminuir...''
De certa forma esses infratores,
ao entrarem na casa daquelas pessoas que eles idolatravam e que conheciam
apenas pela TV, invadindo a sua privacidade e ao vestirem suas roupas, eles se
sentiam próximos da pessoa famosa em questão e de alguma maneira se sentiam
como se fossem aquela pessoa. Só que nem tudo são estrelas e os bastidores podem
ser bem sombrios, uma das críticas feitas pela Nancy Jo é que muitos artistas
mesmo aparentemente levando uma vida glamorosa tem problemas com vícios e com
clínicas de reabilitações.
Confesso que o livro não foi o
que eu esperava, descobri a forma como ele era narrado na livraria e decidi dar
uma chance a ele, não é um livro ruim, só que eu tinha altas expectativas para
com ele, entendem? Eu esperava que Bling Ring fosse um livro de ficção e mais
uma fonte de entretenimento do que uma fonte de explicações sobre um caso que
eu nem conhecia, mas eu achei interessante e acho que todos que tem interesse
na área de Direito e Psicologia, como eu, acharão o livro útil, exceto pelas
partes repetitivas, pelas observações óbvias da escritora, pelos dados estatísticos
muitas vezes desnecessários e pelas partes tediosas – que não foram poucas e
que muitas vezes evitaram que a leitura fosse fluida para mim.
- [Ela dirigia] um Audi novinho em folha. [Sua família] vivia em uma casa de 1 milhão de dólares. A coisa de Calabrasas e Malibu é que os pais são pessoas, em geral, muito ricas... As pessoas tinham roupas boas. E eu tinha roupas boas antes disso; não era como se eu não tivesse. O apelo de ter mais é o que eu acho que acontecia com Rachel; era tão fácil e não tinha consequências... Acho que meu pensamento era sempre, sabe, ''Pegue um pouco e eles nem vão notar''. Não leve tudo e realmente faça um estrago, pegue só um pouco para eles não perceberem. E acho que Rachel estava tipo sempre falando ''Vamos entrar lá, tirar tudo que pudermos e cair fora''.Confira o trailer do filme:
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