Sinopse: Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta. Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história. Asim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
"O Amor não era uma flor de estufa, forçada a brotar, ainda que relutante. O amor era uma erva daninha que explodia em flor inesperadamente à beira da estrada" - Years of Grace"
Esse livro é tudo que falaram e mais um pouco! Uma história muito fofa, cheia de segredos de família.
Emily Wilson é uma famosa escritora, bem casada, com um belo apartamento. Pelo menos isso é o que as pessoas pensam...na verdade ela não escreve um livro a anos, seu último sucesso foi um estouro, mas ela não se identificou com ele, tendo um bloqueio de escrita depois disso. Seu marido Joel a traiu, e em poucas semanas pretende se casar com outra mulher. Emily está muito triste, abalada e não sabe o que fazer, sem nem conseguir chorar ela recebe uma ligação de sua tia Bee, quem ela não vê a muitos anos, convidando-a a passar um tempo em sua casa, na pacata ilha ''Bainbridge Island''.
Emily,
A ilha tem toda uma maneira de chamar alguém de volta quando é hora. Venha para casa. Sinto saudades de você, querida.
Com todo meu amor,
Bee
Emily tem uma melhor amiga adorável. Annabelle é uma personagem muito engraçada e franca, que tem toda uma ideologia a cerca dos nomes dos homens. Ela apoia totalmente a ida de Emily a ilha.
Na ilha Emily conhece pessoas muito queridas mas muito estranhas também, como um vizinho de sua tia chamado Henry. Um senhor de idade cheio de segredos e que deixa sua tia muito nervosa e inquieta.
Temos também um vizinho bonitão (sempre tem um bonitão! Glória) Jack, ele é um pintor que mora a poucas casas dela, um homem muito simpático que logo a deixa encantada, porém sua tia lhe adverte para ter cuidado com ele, Bee parece ter medo de algo nele. Jack por sua vez diz não ser bem vindo na casa de Bee, mas claro que ele não diz o motivo rs
''E então, de repente, braços me envolveram. Não vacilei ou me afastei; eu conhecia seu toque, conhecia o cheiro de sua pele, o padrão de sua respiração – eu conhecia tudo de cor.”
Temos uma outra personagem, que na minha opinião foi a melhor. Evelyn, um senhora de idade, a melhor amiga de Bee, ela é muito alegre, divertida, cheia de frases com segundos sentidos. Ela tem grandes segredos, e sua história nesse livro é bem triste.
Emily encontra em seu quarto um diário, sobre a história de amor de dois jovens na década de 40, Esther e Elliot. Duas pessoas que sempre estiveram no tempo errado, um passo atrás do outro, mas ainda assim se amando muito, e que por decisões erradas tiveram toda a vida de várias gerações modificadas, incluindo a vida de Emily.
''Como o diário foi parar ali, no quarto de hospedes de Bee? E por que Evelyn acreditava que aquelas páginas foram feitas para ser encontradas - para ser encontradas por mim?''
Nesse livro Emily narra a sua história presente, intercalando com algumas lembranças passadas, e com a história no diário. Podemos dizer que temos duas histórias em um livro só, que no final se juntam e nos deixam de olhinhos lacrimejantes.
''A comovente história contada em suas páginas, de amor, perda e aceitação, de paixões secretas e do peso dos pensamentos privados, mudou para sempre a maneira como eu via minha própria escrita. (...) Joel nunca a havia lido, e eu estava feliz com isso. Era muito íntima para compartilhar. Para mim, era como as páginas de meu diário jamais escrito”
Foi muito emocionante, quem já passou pela tristeza, pela decepção de ser traída e ainda sim tinha o confuso sentimento de querer ele (a) de volta, vai se identificar muito. Temos as dificuldades da separação, o reencontro com antigas paixões, o se apaixonar perdidamente, o acerto de contas com o passado e com a família.
Para quem tem curiosidade sobre o título, saiba que ele será mais do que explicado. Eu me encantei tanto! Chorei, ri, me emocionei...foi tudo muito intenso, a leitura é rápida, levei umas três horas.
Preciso adiantar que no final temos uma surpresa linda, uma sequência de cenas fortes e belas.
Agora falando sobre a estética e diagramação: A capa é linda, as folhas são bem trabalhadas, com desenho de flores dentro, tudo muito delicado, as páginas são amareladas, com uma boa fonte, tudo para facilitar uma leitura agradável.
O que dizer da Novo Conceito? Eles arrasaram como sempre! Escolheram um excelente livro, e o deixaram mais maravilhoso ainda.
Recomendo a leitura para todos, garanto que vão amar =)
Título: As Violetas de Março
Autora: Sarah Jio
Editora: Nova Conceito
Páginas: 304
Beijos
Nita
Três horas? Só? O livro deve ser bom mesmo, hein. Em breve estarei lendo ele.
ResponderExcluirhttp://leituramagnifica.blogspot.com.br/
Será uma de minhas próximas leituras, tneho lido resenhas bem favoráveis,mas como falamos no twitter não estou com tanto tempo para leitura... preciso encontrar mais tempo...
ResponderExcluirBjs,
Camila Márcia
@camila_marcia
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