Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Livro: Divergente.
Função: Controlar meu subconsciente
para que eu compre a trilogia completa. ♥
Ok,
preciso respirar, pensar e tentar raciocinar antes de começar esta resenha.
Divergente foi – com toda a certeza e afirmação – uma das minhas melhores
leituras de 2013. Digo isso considerando que li mais de cem livros de diversos
os gêneros. Fazendo com que seja mais difícil escolher qual é o favorito do
ano. Mas Divergente tornou-se favorito, não somente favorito anual.
O
livro começa pregando algo que eu admiro muito em histórias desse tipo:
escolhas. Suas ações definem quem você é, o que você faz da sua inútil vida e o
que você pretende fazer. Mais um daqueles momentos em que você leitor se
pergunta se a autora leu sua mente para escrever aquela história, pois você tem
quase certeza que pensa o mesmo a respeito daquilo. É mais ou menos esse o
pensamento.
“Caleb e eu trabalhamos juntos em silêncio. Cozinho ervilhas no fogão. Ele descongela quatro pedaços de frango.”
Beatrice
é uma daquelas personagens que tem tudo para ser irritante e entojada. Mas isso
não aconteceu com Beatrice. Curti muito essa garota ao ponto de quase pedi-la
em casamento. Essa é a minha relação com a personagem principal. Beatrice vive
em um mundo diferente do nosso. Não tão diferente assim, mas a forma de governo
aplicada neste mundo muda tudo ao nosso redor. Digo, ao redor de Beatrice.
“Uma multidão surge à medida que meus olhos se acostumam com a escuridão. Eles comemoram e lançam os punhos para o ar, e então outra pessoa aterrissa na rede.”
Existem
as facções, que procuram tornar o mundo melhor, e todo aquele blá-blá-blá de
que precisamos de um governo forte, etc. a Amizade, a Erudição, a Franqueza e a
Abnegação. E ainda existem aqueles da Audácia. Gostei muito dessa parte no
livro, afinal, sempre sonhei com os livros de ficção onde o mundo era
dominado pelo mais forte.
“Os guardas da Audácia fecham o portão e o trancam. A tranca fica do lado de fora. Mordo o lábio. Por que eles trancam o portão pelo lado de fora e não pelo de dentro? Parece até que não querem evitar que algo entre, mas sim que nós saiamos.”
Falei
do Caleb? Não, mas ele é um personagem legal, tem seu papel e gosta muito
disso. Ele gosta? Sim, afinal os personagens possuem vida. Tris é competente, e
ao mesmo tempo forte. Afinal não é fácil se defender sozinha e defender seus
amigos. Imaginem aquelas brigas das torcidas organizadas no último jogo que
passou na TV, ela seria o estilo que parte pra cima da contra-torcida, revida,
e se puder salva todo mundo ao estilo Mulher maravilha das copas. Tris é bem
diferente de mim, que sou desastrado ao máximo, e coisas desse tipo acontecem
comigo ó:
O
livro é narrado em primeira pessoa, mostrando que o estilo agitado não deixa a
desejar em nenhum ponto. Gostei muito da leitura que foi bem rápida,
considerando meu sistema de leitura quando estou fazendo provas – ele não
existe.
Indico
a leitura a todos aqueles que querem e gostam de um bom livro de ficção. Uma aventura
para todas as idades e gêneros. E lembrem-se: uma escolha pode te transformar.
(até na escolha de um livro que vocês lerão).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós! Deixe seu comentário e se houver necessidade responderemos pelo seu e-mail ou aqui mesmo. Obrigada pela visita.