Quando Jack Morrow descobre que não é um menino comum, ele é arrastado quase imediatamente numa aventura surpreendente, muito al´m de qualquer coisa que um dia tenha imaginado. Isso porque Jack é um Viajante, alguém com a capacidade de viajar através das Necrovias, túneis que ligam cada lápide ao dia em que a pessoa morreu. Ao se ver na Londres devastada pela Segunda Guerra Mundial, na companhia de David, seu avô, na época ainda adolescente, Jack percebe que sua chagada a 1940 não passou despercebida. Forças malignas de um mundo secreto são convocados a encontrá-lo. Enquanto Jack luta para sobreviver nessa aventura cheia de perigos e surpresas, ele acaba por desvendar o segredo sombrio da sua família, e se empenha, numa corrida contra o tempo, para tentar mudar o seu destino.
Túneis da Morte conta a estória
de Jack Morrow, um garoto de 12 anos que perdeu a mãe assassinada aos 7 anos de
idade e que tenta superar a falta que ela faz. A vida de Jack, para aqueles que
olhassem de longe, até poderia parecer normal, mas a vida dele era tudo, menos
normal.
Num belo dia quando o pai o levou
ao cemitério onde a mãe de Jack estava enterrada, o garoto estava introspectivo
e tentava lembrar-se da mãe que perdera. Ao tocar o túmulo dela Jack sentiu
algo e de repente ele já não estava mais em Londres, ao menos não na Londres de
2013.
'‘O que havia acontecido? Devia ter caído ou desmaiado. Lembrava-se de estar ajoelhado no túmulo da mãe, a mão tocando a pedra. Lembrava-se da torrente de lembranças e da luz fria dentro da cabeça. E depois? Não tinha certeza.’’
A partir desse momento Jack
inicia uma saga repleta de aventura e perigos. Jack é um viajante, ou seja, ele
usa Necrovias para se transportar para o passado. Necrovias são canais que
conectam um túmulo à data da morte daquela pessoa em questão.
‘’(...) – Você tem um dom raro, Jack. É um Viajante, alguém que navega no tempo através dos túmulos. Você pode viajar pelas Necrovias. São túneis, túneis do tempo. Cada Necrovia liga o túmulo da pessoa ao dia da morte dela. Viajantes como você, Jack... podem abrir uma Necrovia e viajar para o passado através dela.’’
Muitas coisas acontecem,
situações em que o garoto é quase morto. Ele descobre que tem a missão de
proteger algo, algo muito importante e que põem em risco muitas vidas e para
tanto ele precisará voltar a uma Londres que sofre com constantes ataques na
Segunda Guerra Mundial para poder encontrar o seu avô para que ele possa
ajudá-lo. Só que fazer a coisa certa nem sempre é fácil e obstáculos e inimigos
é o que não falta nessa história repleta de aventura e fugas.
‘’- Com efeito, invejo você e sua capacidade, Jack. Ser capaz de penetrar na História e revivê-la, não apenas ler sobre ela num livro – explicou ele, ecoando os próprios pensamentos de Jack. – Deve ser emocionante. Mas, infelizmente, ser Viajante é algo raro e especial. É um dom que corre no sangue de apenas algumas famílias. Eu nunca esperaria aprender essa habilidade, não mais do que um pardal poderia me ensinar a voar.’’
O livro foca bastante na
importância da família, e em como uma família estruturada serve de alicerce
para moldar um individuo. Também gostei do autor ter retratado várias cenas que
ocorreram em Londres durante a Segunda Guerra Mundial, do sentimento da
população em geral durante essa época e da destruição que ela causou e claro,
há também a comparação entre os hábitos e costumes de antigamente com os da
atualidade.
Enfim, Túneis da Morte, foi uma
leitura diferente da que estou acostumada, tem um protagonista muito jovem, mas
em muitas situações Jack não aparentava ter apenas 12 anos. Tive uma empatia
enorme pelos personagens secundários e como o livro teve um desfecho
conclusivo, não sei ao certo o que esperar da seqüência.
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