[Resenha] O Mundo pelos Olhos de Bob - James Boewn


| Autor: James Bowen | Selo: Novo Conceito | Páginas: 222 |  ISBN: 9788581633640 | Skoob | Comprar|



Depois de um passado difícil, James foi adotado pelo gato Bob. Agora os dois têm um emprego de verdade (são vendedores ambulantes de revistas) e se tornaram personalidades conhecidas em toda Londres. Bob tem muitos admiradores, que passam todos os dias para vê-lo – alguns deles trazem cachecóis de lã para ajudá-lo a enfrentar os dias mais gelados.
Entre truques adoráveis e manhãs de puro mau humor, Bob e James se tornam cada vez mais inseparáveis. Por trás da divertida história de um homem às voltas com seu animal de estimação, o segundo livro de James Bowen fala sobre amizade, ¬ delidade e esperança. Bob se torna a chave que traz James de volta ao mundo, a motivação que faltava para sua decisiva volta por cima.
Impossível terminar de ler O mundo pelos olhos de Bob sem querer abraçar seu pet – ou adotar um! Apaixone-se...

Tentar ler esse livro como mera leitora e não como uma apaixonada por gatos é muito difícil.O primeiro, Um gato de rua chamado Bob, já havia fisgado meu coração, mas nesse, eu só pude me sentir ainda mais conectada. O livro traz de forma mais profunda essa relação tão real e latente de James, o autor, e seu gato Bob.


“Eu disse a mim mesmo que deveria ver o mundo como Bob.Afinal,havia tantas coisas pelas quais eu deveria ser grato.”

O livro continua de onde parou o primeiro –embora você consiga ler os dois fora de ordem, eu não recomendo –o James tenta se recuperar de seu vício contra as drogas completamente, enquanto o Bob o ajuda todos os dias a se tornar alguém melhor. Eles continuam vendendo suas revistas, e tentando a todo custo sobreviver dia após dia, mas a vida de ninguém é fácil e eles passam dificuldades.

James fica doente, questiona sua relação com Bob e sobre a vida que eles vivem nas ruas. A inveja se mostra através das pessoas mais maldosas possíveis. E ainda nesse meio caótico, James é convidado a contar a história de amor e amizade entre ele e seu bichinho.

Admito que quando comecei a ler este livro pensei que não iria gostar, afinal, o que mais eles teriam para me contar de novo? Mas à medida que devorei as páginas desta bela realidade, eu entendi que a missão deles ainda não acabou. O livro conseguiu ser ainda mais profundo e emocionante que o terceiro, me fazendo quase chorar em alguns momentos.

James é muito humano, muito imperfeito e isso que eu mais gosto no livro.Ele está num processo muito grande de transição na sua vida, sua saúde debilitada, seu instinto paternal aflorado e seu novo eu livre das drogas.


“ A sensação era de que eu precisava mais dele do que ele de mim.”

Bob se tornou mais humano e menos felino. Muitas pessoas podem achar que isso é mentiroso, mas eu como pessoa que vive com gatas desde que nasci, posso dizer que gatos são assim. Bob se torna o gato perfeito, gentil, defensor, protetor, verdadeiro. Ele se torna o que poderíamos acreditar ser o melhor animal do mundo.

O livro se tornou uma grata surpresa e eu li ele com um prazer incrível, foi difícil dizer adeus. Eu sentirei falta do Bob e pretendo visita-lo um dia e mostrar para vocês. O livro me emocionou, me fez rir, me fez pensar e me fez amar ainda mais minha gatinha!Além disso, o livro traz o processo de criação do primeiro livro, que eu adorei conhecer.

James continua um narrador incrível e eu amei a capa desse livro, com o fundo Londrino. A Editora Novo Conceito fez a diagramação mais linda possível, enfeitando o livro com patinhas e gatinhos, nas folhas amareladas.

Recomendo a todos o livro, e sei que mesmo que você não goste de gatos, o Bob tocará seu coração.


“Bob realmente tinha me salvado.”

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