[Resenha] Um Novo Amor à Vista - Cláudio Quirino






| Autor: Cláudio Quirino | Selo: Amazon | Páginas: 160 | ASIN: B00HQ05ST0 | Skoob | Comprar |

Darla é uma típica mulher moderna brasileira – determinada, trabalha, pega condução, tem seus sonhos secretos e ainda está enquadrada na categoria consumidora compulsiva, mas só tem um probleminha: o seu pequeno salário não é suficiente para as suas grandes necessidades. Diariamente tentada pelas propagandas das grifes e incapaz de ignorá-las, ela sempre acaba indo ao encontro de inúmeras bolsas Gucci, burberrys, sapatos Prada, óculos Dolce & Gabbana e suas próprias extravagâncias. Para variar, o seu namorado de seis meses – Greg – acaba de sair de casa e abandoná-la. Disposta a controlar a sua solidão comprando (mesmo que, para isso, seu nome continue no vermelho), Darla vai, aos poucos, se envolvendo numa série de situações divertidas, otimistas e surpreendentes, capazes de arrancar risadas, à medida que seus pensamentos se decifram aos olhos do leitor. Um Novo Amor à Vista trata, em primeira mão, de cada um dos principais dilemas que afetam o universo feminino e trabalha a autoestima, com um tom cômico, sincero e espontâneo. Em seu primeiro romance chick-lit, Cláudio Quirino revela um mundo completamente familiar e entrega personagens marcantes, simpáticos e um primeiro livro planejado.


Um Novo Amor à Vista é um chick-lit do escritor Cláudio Quirino, a primeira obra que leio do autor e já estou encantado com sua maestria em contar histórias. Não foi uma leitura difícil, o livro é narrado por Darla, a nossa protagonista consumista. Li em apenas duas horas, numa sentada. Um livro que diverte, conta sobre os mistérios das mulheres, e nós podemos ver o que se passa um pouco na cabeça de Darla.


Darla é consumista até dizer basta. Compra tudo o que vê pela frente, sem ao menos pensar nas consequências. E não é difícil encontrar um exemplo como o dela nos dias atuais, não é somente nos livros que encontramos mulher compulsivas, que compram coisas demais que não precisam. 


“Bruaca? Vasculho o meu dicionário mental a procura daquela palavra, mas ambos interrompem o raciocínio, quando me puxam pelo braço mais para o fundo da loja.”


É aí que está a questão, comprar o que quisesse poderia ser normal, para quem tem condições de fazer isso, mas Darla não. Tem apenas um emprego numa loja de cosméticos. O livro começa com Darla deprimida, frustrada. Mas logo isso passa, e vemos a evolução da personagem no todo da história.


“Temos conversas espontâneas – Diego diz -, e achamos isso engraçado. É como se parte de nós estivesse interessada em descobrir coisas novas.
— É adorável ficar assim... e não se preocupar.”


Sua vida parece estar em ruínas depois de seu último relacionamento, e como eu disse, a evolução de Darla começa quando ela ganha uma viagem para Florianópolis, onde seu chefe, a enche de elogios de todos os tipos e mostra que ela é sua melhor funcionária, aquela que é destaque todo mês, e que sempre bate a meta de vendas. Darla é “o cara”. 


“— E o Oscar de melhor papel comediante vai para – ele simula abrir um pedaço de papel chique e olha para frente, todo sorridente. – A nova queridinha do Brasil. Darla!”


Na viagem, ela não só terá tudo pago, como ainda ganhará um dinheiro extra, que ela julgou essencial para pagar suas contas. Ela se planeja, e organiza tudo o que comprará. Para não gastar (mais uma vez) o dinheiro que não possui. Darla é forte, todos sabemos que ela tem um potencial incrível e que é uma profissional excelente. 


Voltando mais uma vez à viagem de Darla, é lá que ela conhecerá o seu novo amor. Não vou contar mais detalhes, pois as citações falam por si. Um Novo Amor à Vista é a estreia de Cláudio nas listas dos mais vendidos na categoria Chick-lit no Brasil, mais uma prova de que homem pode escrever sobre mulheres. Afinal, a mente feminina é um mistério. Venha conhecer essa história e divirta-se com as aventuras de Darla.



“— Pense nisso como a sua libertação! – diz, olhando meu reflexo. – Vamos! Tenha coragem, Darla. Você já fez isso uma vez, não pode ser tão difícil.
— Foi diferente! – continuo gritando, quase chorando. – Você me obrigou a subir!”




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