Quando James Bowen encontrou um gato ferido, enrolado no corredor de seu alojamento, ele não tinha ideia do quanto sua vida estava prestes a mudar. Bowen vivia nas ruas de Londres, lutando contra a dependência química de heroína, e a última coisa de que ele precisava era de um animal de estimação. No entanto, ele ajudou aquele inteligente gato de rua, a quem batizou de Bob (porque tinha acabado de assistir a Twin Peaks).Depois de cuidar do gatinho e trazer-lhe a saúde de volta, James Bowen mandou-o embora imaginando que nunca mais o veria. Mas Bob tinha outras ideias. Logo os dois tornaram-se inseparáveis, e suas aventuras divertidas — e, algumas vezes, perigosas — iriam transformar suas vidas e curar, lentamente, as cicatrizes que cada um dos dois trazia de seus passados conturbados.Um Gato de Rua Chamado Bob é uma história comovente e edificante que toca o coração de quem a lê.
Um gato de rua chamado Bob narra a história verídica de James Bowen, o autor, que se vê aos
quase 30 anos um dependente químico em recuperação, sozinho, morando num lugar
medíocre, tocando nas ruas de Londres e sem objetivo até encontrar na soleira
do apartamento vizinho um gato. Maltrapilho, sujo, doente, magro e laranja.
Ele se
encanta de primeira, porém acredita que o vizinho é o dono e mantém distancia.
Quando James descobre que o
laranjinha é um gato de rua, se afeiçoa e o leva para sua casa, e assim começa
a história.
“ Talvez ele
tivesse visto em mim uma alma semelhante.”
O livro me
afetou um bocado. Havia comprado ele há algum tempo, mas pela minha mãe do que
por mim, em função de ter uma mãe alucinada por gato. Vivi e ainda vivo cercada
de gatos e esta é a forma que vivo há dezessete anos, então eu sabia que o
livro me afetaria pelas semelhanças, mas não é esse ponto.
“(...) De
certa forma, ele estava devolvendo minha identidade.Eu tinha sido uma não
pessoa, e estava me tornando uma pessoa novamente.”
Quando um
livro conta uma história real, você já o lê com outro olhar. Aos poucos, ao
sabermos a história de Bob e James nos enchemos de compaixão e nos
deparamos com a quantidade de almas soltas pelo mundo necessitada de muitas
segundas chances.
“(...) Tinha
uma boca a mais para alimentar – uma boca faminta e manipuladora.”
James é
muito real, e sua narrativa é tão simples, tão direta que nos guia apenas pela
necessidade de sabermos mais, nada mais. Seu passado não é belo, mas duro. Sua
família, seus amigos, seu vício. É muito duro para nós quando lemos suas crises
com drogas e saber que elas foram reais nos doí ainda mais. Além disso, o amor
que ele desenvolve por Bob é tão puro, belo e real que nos emociona.
“Bob e eu
tínhamos muito em comum.Talvez por isso o vínculo houvesse se formado tão rápido
– e estivesse crescendo de forma tão profunda.”
Bob em
muitos momentos é algo além de um gato, muitos pontos que o autor traz eu já
havia percebido em meus próprios gatos como por exemplo: Gatos tem
personalidade e a de Bob é ímpar. Ele tem uma ironia, uma alegria, uma
confiança, uma lealdade que me comoveu e me desejou ter um Bob para mim... Ele
é o melhor amigo que qualquer ser gostaria de ter.
“(...) Ele
era uma bela criatura, não havia dúvida. Mas não era apenas isso. Havia algo
mais em Bob.”
A amizade
que é desenvolvida é um exemplo a seguir, de lealdade e de confiança. É lindo o
quanto vemos esse relacionamento se desenvolver.
A narração
do livro é fantástica, simples, direta e sem objetivo de ser literária, apenas
uma narração de fatos que nos faz crer e perceber o jeito que a vida dá segunda
chances.
“(...) Era
como se alguém houvesse puxado as cortinas e lançado um pouco da luz do sol em
minha vida. É claro que, de certa forma, alguém havia feito isso mesmo.”
A Editora Novo Conceito foi feliz em sua
tradução e o carinho com o livro, colocando patinhas e a sombra de um gato na
parte de trás do livro. A diagramação foi impecável e simples como o livro
pedia.
“Nós
estávamos juntos, e nenhum de nós queria que isso mudasse.”
Recomendo
este livro a todos que amam gatos, e tem um bichinho de estimação e sabe o quão
especiais eles são para nós. Um gato de rua chamado Bob me comoveu, porque nos
narra uma história de superação e segundas chances que sempre são necessárias.
“Éramos eu e
Bob contra o mundo mais uma vez. Foi como se eu nunca houvesse me afastado.”
Me parece ser um livro muuuuuito bom *-* Bem interessante :D Só aguardando alguma resenha por ai...
ResponderExcluirBeijo
Ahhhh, não sei como que eu consegui me segurar até agora sem comprar os dois primeiros livros da série hahahahaha, PRECISO logooo :D
ResponderExcluirBeijo
Ain......adoroooo o livro, então imagino que vou amar o filme *-* (ou seja....chorar muuuuuito, que nem no livro :X)
ResponderExcluirBeijo
Eu adorei a resenha, mas eu não posso nem pensar em ler um livro desse tipo, senão morro de chorar, é sério, eu não pego livros sobre animais para ler porque é capaz de eu entrar em coma de tanto chorar...
ResponderExcluirBeijo
Eu tenho esse livro, comprei-o por ouvir falar muito bem dele. Porém ainda não o li, mas depois dessa resenha, não vou mais perder tempo, e lê-lo Urgentemente.
ResponderExcluirLivrosvsseries.blogspot.com >> Passa Lá :)
Nao sei porque esse livro nao me desperta nenhum interesse, por mais que leia resenhas positivas.
ResponderExcluirxx
Linda, espero poder assistir o filme *-*
ResponderExcluirxx
Pensando seriamente em ler esse, rsrs...
ResponderExcluirMeu receio é apenas de ter que iniciar uma série nova, com tantas ainda sem concluir.
Beijos
Cooltural
SteamPunk! Curto muito!
ResponderExcluirAmanda, esse livro não e triste, e lindo, uma lição de vida, e impressionante o que um gatinho chamado BOB, pode fazer na vida de um ser humano. E simplesmente lindo.
ResponderExcluirEsse gatinho é tão fofo. Ainda vou comprar o livro :)
ResponderExcluirbookaholicandshopaholic.blogspot.com