[RESENHA] A Rosa do Inverno - Patrícia Cabot


Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward Rawlings enlouquece com a sensualidade de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões além de mudar-se, pelo bem de seu sobrinho, para a mansão dos Rawlings na Inglaterra. No entanto, ao chegar lá, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward? A Rosa do Inverno é um romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense.

Para quem não sabe, A Rosa do Inverno é um livro escrito pela Meg Cabot com a assinatura de Patrícia Cabot. É um romance histórico adulto divertido e com pitadas sensuais. A história se passa na Inglaterra, em 1860, com uma narrativa cheia de carruagens, lordes, donzelas e lacaios.

Lord Edward Rawlings é um duque rico que gosta de festas e odeia os assuntos burocráticos do Solar de sua família. Para solucionar o problema ele decide procurar seu sobrinho que não foi reconhecido pelo avô porque o irmão de Edward havia se casado com uma mulher pobre. Ele acha Jeremy aos cuidados de sua tia Pegeen McDougal e se surpreende ao perceber que ela é apenas uma jovem e não uma senhora velha e rabugenta.

Além de ter apenas 20 anos, Pegeen é uma liberal, não pensa em casar, não gosta da monarquia e tem ideias bem avançadas para o século em que vive. Ela recusa o convite para viver no Solar e o deixa chocado ao falar o que lhe vem à cabeça.

Ela tem opiniões bem formadas para uma época em que as mulheres eram vistas como objetos. Esse foi um dos pontos que mais gostei no livro porque amo protagonistas decididas e Pegeen é muito resolvida. Ela é sensível e romântica, mas no limite certo. Ela sempre critica os gastos excessivos do Solar Rawlings e como os ricos são esbanjadores em detrimento as dificuldades dos mais pobres.

Edward acaba convencendo Pegeen a ir morar no Solar com o garoto ao usar a educação de Jeremy como desculpa. A química entre eles é inevitável porque ele é bonito e galante e ela é uma mulher única a qual ele nunca havia sido apresentado.

O livro contém algumas cenas de sexo detalhadas, mas tudo dentro do contexto da narrativa. É uma história com muitos personagens divertidos com partes bem engraçadas. O romance tem destaque na trama, mas a autora também aborda a forma com que as mulheres eram tratadas naquela época e os desmandos da monarquia.

A narrativa é diferente dos livros lançados pela Meg, mas sua escrita continua perfeita e é capaz de prender a atenção do leitor. O livro é bem interessante e possui uma leitura agradável para quem gosta de romances históricos.

Livro: A Rosa do Inverno
Autor (a): Patrícia Cabot
Editora: Essência
Páginas: 416


6 comentários

  1. Eu adoro esse livro. gostei bem mais que a sequência. Aliás, é o meu favorito da Patricia Cabot. É uma leitura bem leve e super divertida mesmo.

    bjs!:)

    http://umaconversasobrelivros.blogspot.com.br/

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  2. Eu não sou muito fã de romances eróticos mas tenho curiosidade de ler algum livro da Meg Cabot com a assinatura de Patrícia Cabo. Gostei da premissa desse, parece ser bem legal.
    Beijos :)

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  3. Adoro a Meg Cabot e romances de epoca, entao voce pode ter uma ideia de como estou louca por esse livro ne? E fiquei ainda com mais vontade de ler sabendo que a protagonista é tao forte e decidida, tambem adoro mocinhas assim! Adorei a resenha!

    Um beijo
    escolhasliterarias.blogspot.com.br

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  4. Oi Aline!!
    Eu fiquei encantada com a capa desse livro, muito lindo!!
    Fiquei com muita vontade de ler este livro e também eu adoro romances históricos e outra que eu amo a Meg, então ta tudo certo!!
    Bem, você me convenceu, eu quero este livro logo na minha estante!!!

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  5. Aline do céu, amo a Meg, Porém sou in love com a Patricia.
    Acho esse livro muito fofin!
    Amei sua resenha. ainda n li esse livro, porém fiquei com uma pulga atrás da orelha, a séculos n leio historico.




    beeeijos.

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