14 de Agosto
“Maravilhoso.” – Nora Roberts
A temporada de bailes e festas de
1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão
ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o
solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso,
elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta
na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina
Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal.
Mas, para levá-la ao altar,
primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se
casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que
ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair
nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para
afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem
honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de
achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de
Londres.
Aos poucos, os dois percebem que
essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração. Considerada a
Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os
Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe
permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.
As janelas do escritório davam
para a Grosvenor Square e ele se divertia observando as carruagens chegarem
trazendo os convidados. Quando Kate Sheffield desceu da sua, ergueu os olhos
para a fachada da Casa Bridgerton e inclinou a cabeça de maneira muito
semelhante à que fizera ao desfrutar do calor do sol no Hyde Park. A luz dos
candeeiros, de ambos os lados da porta principal, banhou sua pele com um brilho
tremeluzente.
Nesse momento, Anthony perdeu
imediatamente o fôlego.
Apoiou o copo de vidro no amplo
peitoril com um baque surdo. Aquilo estava ficando ridículo. Ele não enganaria
a si mesmo dizendo que a tensão em seus músculos não tinha nada a ver com
desejo. Droga. Ele nem sequer gostava daquela mulher. Ela era muito mandona, muito
teimosa, e tirava conclusões rápido demais. E não era nem bonita – ao menos
quando comparada a algumas das damas que estavam em Londres para a temporada,
principalmente a própria irmã.
O rosto era comprido demais, o
queixo, muito pontudo, e os olhos, enormes. Tudo nela era excessivo. Até a
boca, que o matara de constrangimento com seu fluxo infinito de insultos e
opiniões, era carnuda demais. Nas raras ocasiões em que ela a fechava e lhe
proporcionava um abençoado instante de silêncio, tudo o que ele via eram os
lábios, cheios, carnudos e eminentemente beijáveis.
Beijáveis?
Anthony estremeceu.
A ideia de beijar Kate Sheffield
era assustadora. Na verdade, o simples fato de sequer pensar nisso deveria ser
o suficiente para mandá-lo para o manicômio. Ainda assim... Anthony deixou-se
cair numa cadeira... ainda assim, sonhara com ela.
Oi Nita!!
ResponderExcluirNão li o primeiro livro ainda.... Mas está capa é realmente demais. E sempre vejo resenhas muito boas sobre o primeiro livro então estou bem curiosa!!
Epa, epa, epa... não perco esse livro por nada. Amei o Duque e Eu e claro que não vou perder a oportunidade de ler a continuação da série. A Julia Quinn se tornou uma das minhas autoras favoritas.
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